No dia 23 de março de 1482, se passava a sangrenta Batalha de Daradin. No mesmo ano, em abril, no dia 14, os centralenses, após saberem da resposta de um mensageiro, lançou um ataque ao acampamento principal, o qual os eilenses deram o nome de Serés. Como havia dito, os eilenses ainda tinham 5000 soldados acampados. Da tropa centralense, sobraram apenas 900 soldados. No dia 09 de abril, por ordens do general Zaahir el-Saad, dois mensageiros, Amaan el-Muhammed e Saif al-Abdi, foram enviados ao acampamento central para notificar os eilenses de que se saíssem imediatamente do território do Califado, seriam poupados. Saif al-Abdi foi conversar diretamente com o general eilense, Juan Manuel Perez, que riu e soltou: "Deus está do nosso lado, vós infiéis não tendes o apoio divino, estão fadados a ceder esta terra a Cristo". Neste momento, Saif, sabendo que sairia dali vivo, escreveu uma carta e amarrou aos pés de sua águia. Assim, enquanto saía do acampamento de Selés, os soldados, com o aval dos líderes, mataram Saif aos gritos de "bárbaro imundo", "pagão", "infiel"...
Amaan esperou embaixo de um coqueiro, a uma boa distância do acampamento. A águia de Saif, agora um mártir, levou a mensagem a Amaan. A mensagem descrevendo o acampamento e a raunião com Juan Manuel chegou ao general Zaahir no mesmo dia que Amaan saiu das proximidades acampamento invasor, através da águia de Saif. A mensagem de Saif para Amaan e Zaahir era curta e objetiva:
"Meu caro amigo Amaan, creio que me tornarei um mártir hoje mesmo, volte para Daradin assim que receber esta carta e entregue-a ao senhor general, descobri que os invasores do sul começarão a marchar amanhã, dia 11, rumo ao nosso acampamento. Se fugirmos, o grande contingente deles dominará todo o sul da região siriesca, incluindo Harashli, Banira, Shafadir e Ta'ila. Eles possuem cerca de 5000 soldados no acampamento".
Ao saber dessa valiosa informação, o general Zaahir, sabendo da gravidade e do massacre que seria a conquista eilense do sul do Califado, decidiu atacar o acampamento principal dos eilenses, mesmo que derrota fosse certa. Mesmo que os 900 soldados morressem, as perdas inimigas seriam arrebatadoras, impedindo-os de conquistar a região siriesca.
Foi aí que Zaahir reuniu os 900 soldados e os questionou se queriam a martirização ou se fugiriam como desertores. Os 900 permaneceram e foram à batalha. Assim, como os eilenses não sabiam da existência de um segundo mensageiro, Amaan, foram pegos de surpresa, dessa vez sem o aviso das flechas flamejantes, durante a calada da noite e sem fazer barulho. Quando mais de 100 soldados eilenses já estavam mortos em seus leitos, os demais acordaram e deram início à batalha. Todos os 900 soldados centralenses caíram na batalha, mas levaram consigo outros 1428 soldados eilenses. Uma tropa de 5000 homens, agora possuía apenas 3572. Com esse contingente, não era mais possível conquistar o sul da região siriesca do Califado Central.
Representação de tropas centralenses e eilenses, respectivamente.
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